Eram três da manhã quando decidimos dar uma volta. O céu estava limpo, estávamos no campo e queríamos ver as estrelas. Após cinco minutos de caminhada em escuridão completa, os nossos olhos começaram a ajustar-se ao breu. Chegámos a um lago que reflectia tão bem as estrelas que parecia que um pedaço do céu estava sob os nossos pés.
Deitámo-nos todos sob o cimento da estrada, entre as vinhas. Olhamos para aquele espetáculo natural, tão pouco apreciado nas grandes cidades. E depois aí ficámos, procurando estrelas cadentes que pudessem ser o repositório dos sonhos de oito jovens com o coração cheio deles. E ali, partilhámos o agora, o momento, todos juntos.